Aliás,
se liberdade de expressão abrange tudo o que alguém queira dizer ou
fazer de público, eu também devo ter o direito de dizer que não
quero nem concordo com a exposição de quadros representativos de
cenas de pedofilia, zoofilia, e de outras promiscuidades sexuais.
Expor, como o leitor deve sobejamente saber, é a ação ou o
resultado de se colocar em evidência, à mostra, alguém ou algo aos
olhos dos outros.
Para
o meu gosto, tanto agride as promiscuidades hétero, quanto as
homossexuais.
Não
há como alguém avaliar se o acervo de uma exposição artística
está ou não de acordo com os seus próprios valores morais, sem a
visitar. Por isso, dizer que quem vai a uma exposição pornográfica,
que, antes, se rotula como artística, sob um título dúbio
(QUEERMUSEU [algo como museu do estranho]) o faz por querer, é puro
cinismo.
Se
o título fosse algo que dissesse explicitamente que tratava-se de
erotismo, perversão sexual, ou de exaltação à ideologia
tendenciosa de gênero, no que de pior e mais agressivo possa existir
no sentido desse termo, aí a argumentação até poderia ser
aceitável.
Pessoalmente
creio que todo ser humano merece respeito, e aceitação de seus
pontos de vista, de suas preferências, mas ninguém deve ultrapassar
os seus próprios limites. E isto é uma medida que nem sempre é
observada, pois o que não falta é quem se apodere de direitos que
não lhes foi outorgado.
Influenciar
uma criança em tenra idade, dizendo para que ela experimente isto ou
aquilo é de uma irresponsabilidade desmedida. Evidentemente, não se
cogita, neste caso, de oferecer alguma guloseima inocente, mas de
apresentar um leque de taras sexuais e comportamentais as mais
esdrúxulas.
A
mais estapafúrdia iniciativa do Ministério da Educação, nos
últimos tempos, tem sido no sentido de influir na vida sexual de crianças, e isto é muito grave, quando, por exemplo, a Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), instalou um banheiro
unissex, e o estado de São Paulo passou a permitir que os alunos da
rede estadual usem o banheiro de acordo com a identidade de gênero
com o qual se identificam. O MEC, omitiu-se, e só pronunciou-se
dizendo que não possui autonomia sobre o assunto, após muita gente
mostrar-se indignada com notícias viralizadas nas redes sociais, que
davam conta de que o órgão máximo da educação no Brasil só
liberaria verbas para novas construções de escolas e creches, sob a
condição da instalação de banheiros unissex.
Não
bastasse o material didático distribuído pelo MEC à rede de
educação pública, estar mais para folhetos da mais vil e
desavergonhada promoção da sexolatria, da idolatria ou adoração
exacerbada pelo sexo, destinada a quem ainda não tem a mínima noção
sobre as armadilhas de orientações nem sempre bem-intencionadas,
agora, engendram-se arapucas que levam famílias inteiras a
depararem-se, em bloco, com cenas de promiscuidades explícitas, à
guisa de participarem de momentos culturais.
Isto
não é Educação Sexual. Isto nem chega a ser mera orientação
sexual. É grave proposta de desorientação com oferta de um
repertório que causa horror a qualquer diretor ou diretora de algum
prostíbulo de quinta categoria.
A
intenção, pautada na literatura clássica gramscista, busca
desconstruir valores tradicionais, e corromper a moral e os bons
costumes.
Na
prática, o movimento é articulado de tal forma que quem dele ficar
de fora, parecerá retrógrado, destituído de inteligência,
reacionário, fascista, autoritário e intolerante. Quer dizer: para
estar no topo da onda é preciso manter convivência sexual com
vários parceiros ao mesmo tempo, sem a preocupação com leis ou
regras; é aquilo que o vulgo costuma chamar de galinhagem; é atiçar
a inconstância do comportamento sexual ou amoroso.
Aliás,
quanto ao sexo, a (des)orientação da ideologia de gênero (acoitada
pelo MEC), tem promovido a ideia de que “ninguém nasce homem ou
mulher”, mas que “as pessoas devem construir as suas próprias
identidades”. Isto é: todas as crianças devem ser incentivadas a
experimentar as mais diversas formas de sexualidades possíveis, até
encontrarem aquilo com que elas mais se afinem.
Tudo
na vida evolui, ou involui. Ou seja, tudo que esteja sujeito a algum
tipo de movimento ou processo gradual, progride, ou regride. Como é
natural, os hábitos, os costumes, os valores, e com eles o conjunto
de propostas educacionais, podem prover o avanço de um povo, em
termos de ética e moralidade, ou pode representar o início de uma
derrocada sem precedentes, a decadência moral de uma nação
inteira.
Todos
merecem respeito, e a visão de gente superior a gente, é tão grave
quanto essa pernóstica e indecente ideologia de gênero, que procura
impor novos (des)valores, como algo promissor.
Tudo
deve ter o tempo certo para ser apresentado como proposta de
aprendizado. Colocarem-se crianças em tenra idade, expostas ao lado
de um homem nu, entre imagens de aberrações sexuais, além de ser
de um terrível mau gosto, também é uma agressão a quem ainda não
sabe discernir sobre muita coisa. É um passo para a legalização da
pedofilia ampla, geral e irrestrita. E aqui, a maior de todas as
dúvidas: por qual razão, quem deveria intervir não o fez, para
coibir (a tempo), tamanha devassidão?
As
consequências de tudo isso tem todo o ferramental necessário para
causar mais danos do que mesmo educar, ou promover o desenvolvimento
moral, intelectual e físico da criançada, e de ensinar-lhes boas
maneiras.
Projeções,
as mais acanhadas, já apontam para uma epidemia de cabecinhas,
confusas, e pequeninos atarantados, com graves problemas psíquicos,
com traumas semelhantes àqueles originados por abusadores sexuais
infantis, a lhes perseguir pelo resto da vida.
É
de se lamentar que alguns profissionais da educação e da saúde
mental, deem o aval a uma tragédia desse porte, remando ao contrário
da maioria, daqueles verdadeiramente compromissados com a valorização
da vida.
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