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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

IDEOLOGIA DE GÊNERO

Uma coisa é liberdade de expressão, outra é esculhambação.
Aliás, se liberdade de expressão abrange tudo o que alguém queira dizer ou fazer de público, eu também devo ter o direito de dizer que não quero nem concordo com a exposição de quadros representativos de cenas de pedofilia, zoofilia, e de outras promiscuidades sexuais. Expor, como o leitor deve sobejamente saber, é a ação ou o resultado de se colocar em evidência, à mostra, alguém ou algo aos olhos dos outros.
Para o meu gosto, tanto agride as promiscuidades hétero, quanto as homossexuais.
Não há como alguém avaliar se o acervo de uma exposição artística está ou não de acordo com os seus próprios valores morais, sem a visitar. Por isso, dizer que quem vai a uma exposição pornográfica, que, antes, se rotula como artística, sob um título dúbio (QUEERMUSEU [algo como museu do estranho]) o faz por querer, é puro cinismo.
Se o título fosse algo que dissesse explicitamente que tratava-se de erotismo, perversão sexual, ou de exaltação à ideologia tendenciosa de gênero, no que de pior e mais agressivo possa existir no sentido desse termo, aí a argumentação até poderia ser aceitável.
Pessoalmente creio que todo ser humano merece respeito, e aceitação de seus pontos de vista, de suas preferências, mas ninguém deve ultrapassar os seus próprios limites. E isto é uma medida que nem sempre é observada, pois o que não falta é quem se apodere de direitos que não lhes foi outorgado.
Influenciar uma criança em tenra idade, dizendo para que ela experimente isto ou aquilo é de uma irresponsabilidade desmedida. Evidentemente, não se cogita, neste caso, de oferecer alguma guloseima inocente, mas de apresentar um leque de taras sexuais e comportamentais as mais esdrúxulas.
A mais estapafúrdia iniciativa do Ministério da Educação, nos últimos tempos, tem sido no sentido de influir na vida sexual de crianças, e isto é muito grave, quando, por exemplo, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), instalou um banheiro unissex, e o estado de São Paulo passou a permitir que os alunos da rede estadual usem o banheiro de acordo com a identidade de gênero com o qual se identificam. O MEC, omitiu-se, e só pronunciou-se dizendo que não possui autonomia sobre o assunto, após muita gente mostrar-se indignada com notícias viralizadas nas redes sociais, que davam conta de que o órgão máximo da educação no Brasil só liberaria verbas para novas construções de escolas e creches, sob a condição da instalação de banheiros unissex.
Não bastasse o material didático distribuído pelo MEC à rede de educação pública, estar mais para folhetos da mais vil e desavergonhada promoção da sexolatria, da idolatria ou adoração exacerbada pelo sexo, destinada a quem ainda não tem a mínima noção sobre as armadilhas de orientações nem sempre bem-intencionadas, agora, engendram-se arapucas que levam famílias inteiras a depararem-se, em bloco, com cenas de promiscuidades explícitas, à guisa de participarem de momentos culturais.
Isto não é Educação Sexual. Isto nem chega a ser mera orientação sexual. É grave proposta de desorientação com oferta de um repertório que causa horror a qualquer diretor ou diretora de algum prostíbulo de quinta categoria.
A intenção, pautada na literatura clássica gramscista, busca desconstruir valores tradicionais, e corromper a moral e os bons costumes.
Na prática, o movimento é articulado de tal forma que quem dele ficar de fora, parecerá retrógrado, destituído de inteligência, reacionário, fascista, autoritário e intolerante. Quer dizer: para estar no topo da onda é preciso manter convivência sexual com vários parceiros ao mesmo tempo, sem a preocupação com leis ou regras; é aquilo que o vulgo costuma chamar de galinhagem; é atiçar a inconstância do comportamento sexual ou amoroso.
Aliás, quanto ao sexo, a (des)orientação da ideologia de gênero (acoitada pelo MEC), tem promovido a ideia de que “ninguém nasce homem ou mulher”, mas que “as pessoas devem construir as suas próprias identidades”. Isto é: todas as crianças devem ser incentivadas a experimentar as mais diversas formas de sexualidades possíveis, até encontrarem aquilo com que elas mais se afinem.
Tudo na vida evolui, ou involui. Ou seja, tudo que esteja sujeito a algum tipo de movimento ou processo gradual, progride, ou regride. Como é natural, os hábitos, os costumes, os valores, e com eles o conjunto de propostas educacionais, podem prover o avanço de um povo, em termos de ética e moralidade, ou pode representar o início de uma derrocada sem precedentes, a decadência moral de uma nação inteira.
Todos merecem respeito, e a visão de gente superior a gente, é tão grave quanto essa pernóstica e indecente ideologia de gênero, que procura impor novos (des)valores, como algo promissor.
Tudo deve ter o tempo certo para ser apresentado como proposta de aprendizado. Colocarem-se crianças em tenra idade, expostas ao lado de um homem nu, entre imagens de aberrações sexuais, além de ser de um terrível mau gosto, também é uma agressão a quem ainda não sabe discernir sobre muita coisa. É um passo para a legalização da pedofilia ampla, geral e irrestrita. E aqui, a maior de todas as dúvidas: por qual razão, quem deveria intervir não o fez, para coibir (a tempo), tamanha devassidão?
As consequências de tudo isso tem todo o ferramental necessário para causar mais danos do que mesmo educar, ou promover o desenvolvimento moral, intelectual e físico da criançada, e de ensinar-lhes boas maneiras.
Projeções, as mais acanhadas, já apontam para uma epidemia de cabecinhas, confusas, e pequeninos atarantados, com graves problemas psíquicos, com traumas semelhantes àqueles originados por abusadores sexuais infantis, a lhes perseguir pelo resto da vida.
É de se lamentar que alguns profissionais da educação e da saúde mental, deem o aval a uma tragédia desse porte, remando ao contrário da maioria, daqueles verdadeiramente compromissados com a valorização da vida.


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